terça-feira, 18 de maio de 2010

Há 30 anos, morria Ian Curtis


Em 18 de maio de 1980, aos 23 anos de idade, o jovem vocalista da banda inglesa Joy Division enforcou-se na cozinha do seu apartamento. Interrompia-se ali a carreira do menino epilético, de voz grave (que parecia incompatível com sua frágil aparência) e versos carregados de referência à dor, morte, tristeza e destruição, que liderava a banda mais importante do pós-punk na Inglaterra.

Curtis era uma figura de enorme talento e forte presença no palco. Além da voz de barítono, seu estranho jeito de dançar, inspirado nos ataques epiléticos que o acometeram por toda a vida (e que foi descaradamente copiado no Brasil por Renato Russo, uma espécie de xerox tupiniquim e sem talento de Curtis) transformou-se em uma marca registrada da banda.

O Joy Division gravou apenas dois álbuns de estúdio: o lendário "Unknown Pleasures" e o também excelente "Closer", além de vários compactos, sendo "Love Will Tear Us Apart" o de maior sucesso. O suficiente pra inscrever a banda de trágica e meteórica trajetória nas páginas da História do rock.

Após a morte de Curtis, os membros remanescentes do Joy Division honraram o acordo de que a banda só existiria enquanto os quatro seguissem juntos e reorganizaram-se sob o nome de New Order, com estética menos sorumbática e sonoridade mais eletrônica.

Geléia Geral aproveita a data pra prestar uma singela homenagem à Curtis e ao Joy Division.

Um comentário:

romor disse...

pô, Bernardo, nem sou fã do Legião, mas você não acha que chamar o Renato Russo de "sem talento" é exagerar na dose não? Grande abraço, Rodrigo