quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Há vinte anos.

Há exatos vinte anos, Ayrton Senna, um dos grandes nomes do nosso esporte conquistava seu primeiro título mundial de Fórmula 1. Numa corrida emocionante e brilhante em Suzuka, Japão, o brasileiro, então com 28 anos, tornava-se o terceiro piloto do país a conquistar um título na categoria. O triunfo veio após um duelo histórico com Alain Prost, seu companheiro de equipe na McLaren. Era a confirmação do talento de um gênio da velocidade.
Estamos numa semana decisiva na principal categoria do automobilismo mundial e a disputa, assim como em 1988, está restrita a dois pilotos: Felipe Massa e Lewis Hamilton. A diferença crucial é a de que, há duas décadas o número de pilotos geniais era maior. Além de Senna e Prost, tínhamos Piquet. Hoje temos apenas bons pilotos.
Nossas apostas estão depositadas no inglês, mas tudo pode acontecer, apesar de ser pouco provável que Hamilton repita os erros do ano passado.
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Sete mil policiais 'enterram' Serra e pedem saída de secretário*

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Em greve desde o dia 16 de setembro, policiais civis promoveram na tarde desta segunda-feira, 27, um grande protesto no centro de São Paulo. A categoria, que está campanha salarial, fez buzinaço e apitaço. Com faixas, carro de som e caixões, os manifestantes fizeram um enterro simbólico do governador tucano, José Serra, e pediram novamente a demissão do secretário de Segurança, Ronaldo Marzagão.

“Nós queremos respeito e dignidade — o que até hoje o governo não nos deu. O secretário é responsável por isso. Ele é contrário a tudo o que pedimos", afirma o delegado André Dahmer, da Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado). Segundo ele, o protesto é pacífico, e a Polícia Militar não acompanhou a passeata.

A meta era reunir 5 mil pessoas, mas a manifestação foi além e reuniu 7 mil. Participam do protesto investigadores, delegados, escrivães de São Paulo e cidades como Jacareí, Bauru e Limeira, entre outras. O presidente do Sindicato dos Delegados, José Leal, afirmou que a orientação foi de que os policiais civis não fossem para o manifesto armados. O objetivo era evitar possíveis confrontos com a Polícia Militar.

O ato começou em frente à Praça da Sé, marco zero da capital e passou pela Secretaria de Segurança Pública, na Rua Libero Badaró, onde gritaram palavras de ordem contra Marzagão. Depois, os manifestantes seguiram até a porta do Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, encerrando o protesto na Delegacia Geral de Polícia, na rua Brigadeiro Tobias.


Reivindicações Os policiais em greve querem que o governo Serra mude os projetos de lei que prevêem o reajuste da categoria. Eles reivindicam reajuste de 15% neste ano e mais 12% nos dois anos seguintes, além da extinção da 4ª e 5ª classe, entre outras medidas. Já o principal texto dos projetos de lei do governo prevê reajuste de apenas 6,5% no salário-base a partir de 1º de janeiro do próximo ano e mais 6,5% a partir de janeiro de 2010.

Na semana passada, depois de acenarem com o fim da greve, as entidades de classe — incluindo a Adpesp — mantiveram o movimento. O que mudou o cenário, 24 horas depois da reunião com o delegado-geral, Maurício Lemos Freire, foi, segundo as entidades, uma leitura atenta dos três projetos enviados à Assembléia Legislativa. "Quem tiver promoção ganhará um bom aumento, mas a maioria terá pouco e haverá ainda os que vão ganhar menos", diz André Dahmer.

Ele cita os agentes que ganham vale-refeição. Com o aumento de 6,5% prometido pelo governo no salário-base, receberiam R$ 60 a mais. Com isso, o salário deles ultrapassaria o teto estabelecido para o pagamento do benefício. "O governo dá R$ 60 e retira R$ 90. No fim, ele vai ganhar menos R$ 30. Assim não dá."

Os delegados disseram que os projetos reservam surpresas, como o fim da fiscalização exercida pela Ordem dos Advogados do Brasil nos concursos para delegado. "A questão não é só financeira, mas de dignidade. Retirar a OAB é abrir caminho para ingerências estranhas no concurso”, acrescenta Dahmer. “Ninguém havia pedido isso. Por que o governo fez? Faltou diálogo.”


Tensão A greve da Polícia Civil se acirrou no penúltimo ato grevista, há duas semanas, quando manifestantes entraram em confronto com policiais militares no Morumbi. Foi o maior confronto da história das duas polícias. A PM tinha ordens de impedir, a qualquer custo, a chegada dos grevistas aos portões do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Só em São Paulo, a categoria em greve reúne cerca de 35 mil trabalhadores e não recebe aumento desde a chegada do PSDB ao poder, em 1995. De acordo com a Adpesp, uma nova manifestação já está marcada para a próxima quarta-feira (29) e deve envolver policiais civis de outros estados. Em todo o país, a categoria deve fazer uma paralisação de duas horas em apoio ao movimento.

“É um equívoco quando o governador diz que é um ato político. As eleições já passaram e muitos dos policiais presentes aqui são de cidades onde não houve segundo turno. Nossa luta é por dignidade, respeito e não partidária”, disse o presidente do Sindicato dos Investigadores de São Paulo, João Rebouças Neto.

Texto retirado da página da Revista Fórum (link ao lado).

5ª Marcha a Brasília no dia 3 de dezembro


*CUT e centrais defendem investimento público e valorização do trabalho como vacina para a crise
Escrito por Leonardo Severo
29/10/2008

Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (29), na sede nacional da Central Única dos Trabalhadores, as seis centrais sindicais (CUT, Força, CGTB, CTB, NCST e UGT) sublinharam a importância do investimento público e da valorização do trabalho como elementos decisivos para impulsionar o desenvolvimento do mercado interno no enfrentamento à crise internacional gerada pela especulação.

Diante da nova conjuntura externa, explicou o secretário geral da CUT, Quintino Severo, há uma avaliação comum das centrais de que a 5ª Marcha Nacional a Brasília deverá enfatizar a luta por medidas de combate à crise - como a redução dos juros - e de fomento aos investimentos nas áreas sociais e de infra-estrutura, garantindo emprego, salário e direitos.

"Com a recessão batendo nos EUA, Europa e Japão, e vindo para a América Latina, precisamos priorizar iniciativas em defesa do nosso mercado interno, com uma resposta firme do Estado brasileiro em apoio à classe trabalhadora e ao setor produtivo. As centrais têm propostas, já amplamente debatidas na Jornada pelo Desenvolvimento, e que precisam ser implementadas para que os trabalhadores não paguem a conta da crise que é do sistema capitalista e de sua lógica especulativa", declarou Quintino.

A secretária Nacional Sobre a Mulher Trabalhadora, Rosane Silva, frisou que o momento acirra a disputa entre dois projetos antagônicos, "onde nós defendemos contrapartidas sociais para os investimentos, salário, empregos, direitos, enquanto a direita quer retirar conquistas, manter o lucro do capital ampliando a exploração da mão-de-obra. É isso o que não podemos permitir". Para Rosane, "mais do que salvaguardas às empresas, temos de dar garantias ao trabalhador".

As centrais vão pedir uma audiência com o presidente Lula e divulgarão nas próximas horas nota conjunta alertando o governo federal para a necessidade de redução dos juros e manutenção dos programas sociais e das políticas públicas, para que não sejam afetados os investimentos em infra-estrutura, transporte e saneamento, consideradas áreas sensíveis e geradoras de emprego.

Entre as reivindicações das centrais encontram-se a redução da jornada de trabalho sem redução de salário - medida que deve gerar mais de 2,2 milhões de empregos, sendo o Dieese -, a ratificação das Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a 151 - que assegura o direito à negociação coletiva no serviço público - e a 158 - que coíbe a demissão imotivada -, e o fim do fator previdenciário, mecanismo cruel inventado pelos tucanos para dificultar e arrochar aposentadorias. A Marcha também vai erguer a bandeira do reajuste da tabela do Imposto de Renda, fazendo justiça tributária a partir de novas faixas de contribuição com descontos progressivos; da defesa do Piso Salarial Nacional do Magistério, fundamental para a melhoria da qualidade do ensino; e a defesa do patrimônio nacional do Pré-sal para o povo brasileiro.

Em nome da União Geral dos Trabalhadores, Eduardo Rocha alertou que já se fazem projeções da queda do PIB para o próximo ano, "e nós sabemos da tragédia que isso significa para o trabalhador: retração, achatamento salarial, rotatividade, desemprego". Daí, revelou, "a importância da nossa luta para reduzir os juros, para reduzir a jornada, para ampliar as medidas de segurança do trabalhador e impedir que os prejuízos sejam socializados".

Representando a Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna) sublinhou o papel da mobilização unitária para remover os obstáculos existentes nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, garantindo que a pauta dos trabalhadores seja atendida e implementada. "Temos de jogar peso em Brasília", enfatizou.

Para Pascoal Carneiro, da direção da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), "a mobilização em Brasília vai defender os interesses dos trabalhadores, sendo contra qualquer benefício para quem faliu o sistema. A alternativa não é atender o sistema financeiro, mas o setor produtivo. Temos alternativa: afirmar o desenvolvimento com distribuição de renda, com valorização do trabalho, com garantia de direitos".

Dirigente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (CTTB), Moacyr Auersvald defendeu que as centrais elaborem um documento conjunto, com a contribuição do Dieese, para ser apresentado ao governo, elencando medidas emergenciais.

A 5ª Marcha Nacional a Brasília terá como tema "Desenvolvimento e valorização do trabalho", com concentração prevista para o Estádio Mané Garrincha, de onde cerca de 30 mil manifestantes sairão em passeata até o Congresso Nacional. As centrais sindicais internacionais serão convidadas para se somar ao ato.

*retirado do site da CUT - www.cut.org.br

O hexa foi pro saco...

Comentário rápido, ainda espumando de raiva: jogando a bolinha que jogou ontem, o Flamengo não tem a menor condição de ser campeão brasileiro. Tudo bem que o campeonato é nivelado por baixo, que a distância pro líder diminuiu, etc e tal. Mas time que perde gol dentro da pequena área e sem goleiro tem mais é que se foder em verde e amarelo.
O Flamengo jogou em marcha lenta, perdeu gols em demasia, passou apertos desnecessários e, pra fechar o caixão, o Caio Júnior mexeu mal pra cacete. Tirou Ibson, que estava jogando direitinho (muito melhor que Toró e Kleberson), colocou o Maxi no lugar do Marcelinho (numa boa, o Maxi errou de profissão. Pelo porte físico, daria um bom jóquei. Alguém já viu o Maxi acertar um drible?) e, no finalzinho, no desespero, trocou seis por meia dúzia, colocando o Vandinho no lugar do Obina.
Vamos ver como o time se porta nos jogos restantes, mas com a bolinha de ontem, vamos tomar um cacete firme do Cruzeiro no Mineirão.