quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pouco, muito pouco, quase nada...

Triste papelzinho tivemos que presenciar ontem, a seleção do Dunga nos prometeu favoritismo, céu, terra, mar e gols, e o que ela deu pra gente? Mais de 90 minutos de um futebol monótono e bem comportado.

Ao contrário dos nossos colegas sul-americanos que promoveram algumas das melhores atuações do campeonato, a gente continua com dois volantes porradeiros marcando um time que, convenhamos, não estava com muita vontade de atacar o Brasil.

Jogo fraco, espero que o Kaká entre logo no ritmo, afinal como até minha mãe, lá em Valinhos sabe, precisamos muito dele. Precisamos também de um volante que saiba sair para o jogo, parece que só o nosso selecionador (técnico é oooooooooutra coisa) ainda não percebeu isso, tomara que Ramires entre logo.

O ponto positivo foi a bela atuação de Robinho, eu que não estava apostando nem um pão de queijo mordido nele tenho que me render ao bom futebol. Robinho foi o único a tentar coisas para além do toque de lado, se continuar assim e o time ajudar um pouquinho mais pode ser um dos grandes dessa Copa.

Por fim, a lição que fica é... 1) Não existe mais japonês no futebol 2) Com esse joguinho sem graça, que não respeita a vontade de ataque do nosso e nem as nossas particularidades a viagem de Dunga à África do Sul será breve.

Domingo tem mais, para o bem ou para o mal, enquanto isso torço por mais gols no Campeonato, o Uruguai deu um bom exemplo de como aproveitar o primeiro jogo para corrigir a falta de criatividade, deu até inveja. Ah, se tivéssemos um técnico!